Em um movimento que ecoa sua própria guinada estratégica, os clientes da JPMorgan Chase, o maior banco dos Estados Unidos, aumentaram significativamente suas apostas no Bitcoin no terceiro trimestre. A instituição, que há pouco mais de uma década chamava a criptomoeda de “fraude”, agora divulga uma posição massiva de 5,284 milhões de cotas do ETF de Bitcoin da BlackRock, o IBIT.
Os números falam por si: um salto de 64% em relação ao trimestre anterior. Em valores, a posição pulou de US$ 302,6 milhões para impressionantes US$ 343 milhões em custódia até 30 de setembro.
Este não é um fato isolado. Acontece no mesmo momento em que os próprios estrategistas do banco emitem relatórios otimistas para o mercado, projetando que o preço do Bitcoin pode disparar para US$ 170.000 nos próximos 12 meses.
A mensagem é clara e potente: quando um gigante financeiro tradicional como a JPMorgan não apenas recomenda o ativo, mas também revela que seus clientes estão seguindo maciçamente o conselho, o mercado sente o tremor. A adoção institucional do Bitcoin já não é uma promessa futura; é um fato contábil, registrado em relatórios regulatórios.